Professor e economista
Rio - Na última pesquisa do Datafolha para o governo do estado em 2010, Wagner Montes e Marcelo Crivella aparecem como possíveis candidatos à sucessão concorrendo com Sérgio Cabral, que lidera com 26% de intenção de votos. Wagner tem 11% e Crivella atinge seu teto histórico de 16%. O instituto erra ao projetar os dois representantes da TV Record e da Igreja Universal do bispo Macedo como possíveis adversários de Cabral.
O apresentador do programa ‘Balanço Geral’ e dublê de deputado concorrerá a uma cadeira na Assembleia Legislativa, porque não tem densidade eleitoral nos municípios do estado que sustente a sua candidatura ao governo. Na última eleição, ele teve 80 mil votos na capital e 30 mil no interior.
Wagner blefa com a cúpula do PDT, sinalizando que pode sair candidato ao governo do estado. A sua reeleição como deputado, envolve interesses econômicos, pessoais e políticos, que não entrem em conflito com o sistema Record e com as alianças partidárias do PRB e do PDT no plano nacional.
Crivella, que nas últimas eleições se tornou “craque” em perder pleitos majoritários, deve tentar a reeleição para o Senado. Suas plataformas políticas, como o Cimento Social, não convencem o eleitorado da capital para viabilizar sua candidatura ao governo.
É provável que o bispo, para garantir sua vaga no Congresso Nacional com os votos dos seguidores da Iurd, reedite sua aliança trampolim com ex-governador Anthony Garotinho.
O pacote do bispo, Wagner e Crivella, são inviáveis em eleições majoritárias no Rio de Janeiro. O eleitor da capital, na sua maioria, é católico e conservador.
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