domingo, 25 de janeiro de 2009

Aposentado: tabela mostra perda de 105% no reajuste

25/01/2009 01:06:00

Desde 1991, valor dos benefícios maiores caiu à metade

Luciene Braga

Rio - Daqui a uma semana, quando o reajuste de 12,05% elevar o salário mínimo de R$ 415 para R$ 465, os benefícios de aposentados e pensionistas do INSS que ganham acima do piso previdenciário terão acumulado prejuízos de 105,20%, com perda da metade do valor desde 1991, quando, por lei, os reajustes passaram a ser diferenciados para os dois grupos de segurados. Cálculo da Associação dos Aposentados e Pensionistas de Volta Redonda (confira abaixo) considerou, desde aquele ano, o mesmo valor de mínimo para as duas categorias, aplicou os índices distintos e demonstrou que o piso desse grupo seria de R$ 226,62 no dia 1º de fevereiro — com a correção de 6,22%, prevista em orçamento. Fala-se que, internamente, o governo discute e tenta chegar a 7%, mas a equipe econômica tem sido dura. Ao ser pressionado por dirigentes de centrais sindicais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que “tentaria” um índice maior para o grupo que ganha mais.

A política de correção dos benefícios foi duramente atacada ontem, em eventos por todo o País. Segurados do Rio lotaram caravanas para ir ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida, nas comemorações do Dia Nacional do Aposentado e da Previdência Social (24 de janeiro), em ato marcado por protestos e reivindicações de recuperação das perdas. Em São Paulo, o Sindicato de Aposentados e Pensionistas da Força Sindical organizou uma festa, em padrão semelhante ao que as centrais promovem no Dia do Trabalho. Os aposentados de hoje são os sindicalistas que marcaram os anos 80 e que projetaram nomes como o de Lula na cena política. “O governo Lula não cumpriu o seu compromisso com os aposentados. Todos os anos, milhares de aposentados e pensionistas caem para a faixa do salário mínimo após o reajuste. Em um ano, só fomos recebidos uma vez pelo atual ministro da Previdência, José Pimentel. Há dinheiro para bancos, construtoras, montadoras, mas não para os reajustes dos aposentados”, atacou o presidente do sindicato, João Batista Inocentini, destacando que a falta de negociação não condiz com o passado sindicalista de Lula e do ministro.

A presidente da Faaperj, do Rio, Yedda Gaspar, definiu a política como covarde: “Vamos protestar, apesar de todas as manobras dogoverno, como a que retirou de pauta o Projeto de Lei nº 1, do senador Paulo Paim (PT-RS), que trata do reajuste único, no dia 18 de dezembro, antes do recesso parlamentar. Em 1990, eu ganhava o teto, que atualmente está em R$ 3.038. Mas agora ganho R$ 1.570. Não é justo, porque não há déficit na Seguridade Social. O dinheiro que pagaria o reajuste dos benefícios é desviado para outros fins. Nós, aposentados, estamos pagando a dívida pública”.

Estudo da Associação Nacional de Fiscais da Previdência Social (Anfip) descreve a evolução do superávit (resultado positivo, na compensação entre arrecadação e despesas) da Seguridade Social, com e sem a Desvinculação das Receitas da União (DRU), recurso que permite remanejar 20% do orçamento carimbado para outras áreas. O último dado fechado, de 2007, confronta R$ 60,9 bilhões contra R$ 21,8 bilhões, com a DRU. Pelas contas do governo, o reajuste único elevaria a despesa do INSS, por ano, em R$ 6,5 bilhões.




TPM pode ser diagnosticada como transtorno, diz estudo

24/01/2009 15:49:00






Nova Iorque - A tensão pré-menstrual, disfunção hormonal que atinge de 20% e 40% das mulheres, está sendo revista por cientistas, que investigam uma versão mais acentuada da famosa TPM. A Associação de Psiquiatria Americana estuda agora casos de agravamento desses sintomas, cuja intensidade criaria uma nova classificação: transtorno disfórico pré-menstrual, ou TDPM. As informações são do jornal americano The New York Times.

As oscilações hormonais que normalmente se refletem na mudança de comportamento, deixando as mulheres mais vulneráveis à irritação e à sensibilidade, desencadeiam também alterações físicas como inchaço pelo corpo e dores de cabeça, descompasso que pode atingir quase metade da população feminina adulta.

Uma fatia muito menor dessas mulheres, no entanto, sofre de graves alterações de humor durante o período antecedente à menstruação. Essas mulheres, especificamente, teriam dificuldades muito mais acentuadas de manter relações equilibradas no ambiente de trabalho, familiar ou social "naqueles dias", mergulhando numa profunda tristeza com picos de frustração e ansiedade nos dias anteriores ao ciclo menstrual.

Para buscar uma forma de tratamento direcionada para o problema, a Associação de Psiquiatria Americana pretende incluir até o ano de 2012 a disfunção como "doença" na cartilha de diagnósticos médicos oficiais.

Essa idéia tem sofrido críticas de parte da classe médica, que acredita que, desconsiderando a normalidade do período de alterações de comportamento antes da menstruação, a medida possa desencadear a discriminação de mulheres "portadoras do transtorno disfórico pré-menstrual".


Discussão histórica

Embora a discussão sobre o tema tenha aquecido recentemente, as pesquisas sobre essa forma grave de TPM não vem de hoje. A defesa da existência do transtorno disfórico pré-menstrual já suscitou protestos apaixonados há mais de 20 anos, quando a mesma Associação de Psiquiatria Americana considerava adicionar a nova categoria de diagnóstico ao Manual de Diagnóstico de Transtornos Mentais americano.

Na época, feministas também argumentaram que a classificação como 'doença' reforçaria o estigma da TPM, a exemplo das críticas que têm ocorrido nos dias de hoje, classificando as mulheres mais sensíveis ao período menstrual ao diagnosticá-las como "doentes mentais", como poderia ser interpretado pela nova nomenclatura e definição.

Essa classificação, por exemplo, poderia abrir precedente em brigas judiciais de custódia familiar em casos de separação, prejudicando o pedido de guarda das mães para ficarem com os filhos. "Para evitar isso, médicos pretendem especificar que a doença se trate de um tipo de 'transtorno depressivo'", esclarece o psiquiatra Nada L. Stotland, presidente da associação.

Um dos mais rigorosos estudos para diferencia a TPM do transtorno disfórico pré-menstrual foi publicado em março de 2008. Na investigação, especialistas seguiram rigorosos critérios de avaliação aplicados em 1.246 mulheres escolhidas aleatoriamente em regiões urbanas e rurais americanas.

Elas preencheram questionários e relataram, através de diários, a manifestação dos sintomas que tinham e também cederam para análise amostras de urina para a verificação das taxas hormonais durante dois meses.

Co-autora do estudo, a cientista social Sarah Gehlert, da Universidade de Chicago, constatou que 1,3% das mulheres em idade reprodutiva que participaram do estudo apresentaram mudanças comportamentais e hormonais graves em comparação ao restante das voluntárias, revelando ter conseqüências sociais extremamente negativas nos dias antecedentes ao período menstrual.

Auxílio médico

Enquanto aumentam as discussões acerca da adoção de um novo diagnóstico para a TPM - em caso de agravamento dos sintomas -, desde 2000 anti-depressivos e novos tipos de pílulas anticoncepcionais já são distribuídos nos Estados Unidos para tratar do problema.

Com a inclusão do novo diagnóstico, parte dos médicos acredita que um tratamento especifico possa ser validado, o que também permitiria que as seguradoras de saúde pudessem ser requisitadas para oferecer tratamento.

"Além disso, este reconhecimento seria importante para estimular a investigação e o desenvolvimento de novas terapias e remédios de empresas farmacêuticas", disse Peter J. Schmidt, psiquiatra do Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos.


Crítica especializada

Para a psicóloga Paula Caplan, pesquisadora da Universidade de Harvard, a nova classificação é equivocada. Segundo a estudiosa, mulheres que sofrem de TPM têm o comportamento afetado por fatores sociais e interpessoais, geralmente a causa principal do problema, e não apenas biológicos e hormonais.

"Estudos têm mostrado que aquelas mulheres que têm a TPM mais aprofundada em seus efeitos são também, fora do período menstrual, mais suscetíveis a ter dificuldade de relacionamento em outros momentos da vida", afirmou. "estas mulheres precisam de ajuda para enfrentar seus problemas, e não de novos medicamentos. Estamos apenas mascarando esses problemas que precisam ser tratados normalmente, e não como uma doença mental", observou.

As informações são do Terra

Dengue: risco de novo vírus

24/01/2009 02:00:00

Possibilidade de chegada do tipo 4 no País coloca em alerta autoridades

Pâmela Oliveira


Rio - A vinda para o Brasil de 120 mil pessoas de diversos países que participarão do Fórum Social Mundial, em Belém (Pará), preocupa as autoridades sanitárias brasileiras: há risco da entrada do tipo 4 da dengue em território nacional.

A região em que ocorrerá o evento, a partir do dia 27, tem índice de infestação do mosquito Aedes aegypti acima de 1% — o máximo tolerado pela Organização Mundial de Saúde — e receberá pessoas da Venezuela, Colômbia e Bolívia, países em que o vírus 4 circula.

“Estamos adotando todas as medidas de prevenção necessárias para evitar que o vírus entre no Brasil. Fizemos varreduras para diminuir o número de focos do mosquito, que em alguns pontos chega a 2,6%. Já estamos usando fumacê em toda a área do evento”, explicou Reinaldo Braun, do departamento de controle de endemias da Secretaria estadual de Saúde do Pará.

De acordo com Braun, o estado confeccionou material informativo em quatro línguas recomendando que os visitantes procurem atendimento médico caso tenham febre e outros sintomas de dengue e de malária. “Não temos casos de malária, mas temos o vetor”.

Como o vírus pode se propagar

O temor dos especialistas é de que um turista com o tipo 4 da dengue, mas sem apresentar os sintomas da doença, chegue ao Brasil para participar do Fórum e seja picado por um Aedes. Isso contaminaria o mosquito com o novo vírus. O inseto, então, passaria a transmitir a dengue 4 para outras pessoas no País.

“O problema é que como o vírus 4 nunca entrou no País, nenhum brasileiro tem imunidade a ele”, diz o pesquisador da Fiocruz Anthony Érico.

Especialista em dengue, Eraldo Bulhões afirma que é importante detectar doentes previamente para diminuir esse risco. “Mais de 15 mil representantes de países onde o vírus 4 predomina devem comparecer ao evento. O alerta é para que sejam controladas todas as ocorrências de febre”, afirma.

Onze postos médicos e um laboratório funcionarão 24 horas para receber os que necessitarem de atendimento e exames durante o evento.

Hospital para toda a Baixada

13/01/2009 01:29:00

Unidade em Caxias passará a receber investimentos de prefeituras da região

Rio - O ‘quartel-general’ contra o Aedes aegypti foi inaugurado ontem na Praça da Bandeira. A arma contra o mosquito transmissor da dengue será a informação: computadores instalados no novo órgão da Secretaria Estadual de Saúde — a Sala de Situação da Dengue Verão 2009 — vão receber, 24 horas por dia, informações sobre criadouros do inseto e casos da doença, entre outras. Os dados serão repassados, pela Internet, pelas prefeituras do Estado do Rio.

O setor é uma parceria dos governos federal, estadual e municipais que, em conjunto, prometem realizar ações rápidas para evitar nova epidemia de dengue. De acordo com o secretário estadual, Sérgio Côrtes, a partir dos dados recebidos serão realizadas ações de combate à doença, priorizando regiões em situação mais crítica. “As informações ficarão centralizadas e as respostas serão mais rápidas. Se identificarmos um foco em determinado bairro, deslocaremos uma equipe para combatê-lo. Além disso, vamos recolher informações sobre hospitais”, afirmou, acrescentando que haverá central telefônica para receber chamados dos profissionais.

Ainda segundo Côrtes, o local irá abrigar os Centros de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), responsáveis por reunir dados sobre todas as endemias monitoradas pela Organização Mundial de Saúde. Existem 17 Cievs no País e a previsão é que esse número chegue a 56 até o fim do ano.

Segundo o secretário municipal de Saúde do Rio, Hans Dohmann, um novo Levantamento do Índice de Infestação do Aedes Aegypti será concluído nas próximas semanas. O trabalho irá apontar a quantidade de focos do Aedes em cada ponto da cidade. No próximo dia 20, os bairros São Francisco Xavier e Rocha irão receber ações contra a doença. Ao lado de Côrtes e Dohmann, participou ontem da inauração o secretário Nacional de Vigilância em Saúde, Gerson Penna.

MOTO FUMACÊ

Pesquisador da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio criou uma ‘moto fumacê’ para combater a dengue em locais de difícil acesso, como favelas. Segundo o engenheiro Marcius Costa, o custo do fumacê em motos pode ser dez vezes menor do que o instalado em picapes, como são os atuais veículos usados pelo estado e a prefeitura.

Curiosidades

17/01/2009 12:52:00

Mulher carrega filho na barriga há 60 anos




Pequim - A razão da dor de estômago que durou 60 anos numa mulher chinesa foi finalmente descoberta. Médicos diagnosticaram que desde 1948 a idosa convivia com o cadáver de um feto no ventre. As informações são do jornal britânico The Sun.

A descoberta ocorreu quando a mulher, de 92 anos, sentiu novamente dores no estômago e foi fazer um exame detalhado no hospital. "Eu não podia acreditar no que meus olhos viam quando eu descobri que ela tinha um bebê morto na barriga", disse o médico Liu Anbin, de Qingshen. "Sou médico há mais de 40 anos e é a primeira vez que eu vi algo desse tipo", complementou.

Xianming Xu, diretor do departamento de Obstetrícia e Ginecologia do hospital onde a chinesa foi atendida, afirmou: "É muito raro que Huang seja tão saudável."

Agora, especialistas estão realizando testes para ver se Huang precisa fazer uma operação para remover o cadáver do bebê, morto em sua barriga há seis décadas.

As informações são da Redação Terra

Duas mortes investigadas

22/01/2009 01:07:00

Dengue pode ter sido a causa de óbitos em Caxias e Itaboraí

Rio - A dengue já pode ter feito duas vítimas fatais esse ano no Rio. De acordo com a Secretaria estadual de Saúde, o estado tem duas suspeitas de morte por dengue, em Duque de Caxias e Itaboraí. As vítimas eram mulheres.

Desde o início do ano, 117 casos da doença foram diagnosticados. Ontem, cerca de 150 agentes de endemia e bombeiros começaram a percorrer ontem as ruas dos bairros São Francisco Xavier e Rocha, Zona Norte do Rio. O objetivo da ação da Secretaria Municipal de Saúde é vistoriar 4.684 imóveis e estabelecimentos comerciais em busca de focos do Aedes aegypti, transmissor da dengue.

“Precisamos da ajuda da população para abrir os domicílios. O trabalho precisa ser contínuo”, disse o secretário municipal de Saúde e Defesa Civil, Hans Dohmann.

Com possíveis focos do mosquito no quintal, o torneiro mecânico José Antônio Campeiro, 54 anos, prometeu fiscalizar sua casa. “Não sabia que havia larvas de mosquito em meu quintal. Aprendi a esvaziar qualquer pote e tomar cuidado com água parada”.

Até mesmo cacos de garrafas de vidro no alto de muros — prática comum para evitar entrada de ladrões — foram quebrados, pois podiam servir como recipiente de água parada, ambiente preferido pelo mosquito.

Engenho de Dentro terá ação

Segundo Dohmann, o próximo bairro que receberá o trabalho preventivo é o Engenho de Dentro, entre os dias 26 e 31. A secretaria de Saúde lembra que os agentes que fazem parte da ação, além de uniformizados, usam um crachá com nome e o número da matrícula, que podem ser conferidos através do Tele Saúde: (21) 3523-4025.

A ação nos dois bairros termina sábado, quando será divulgado o novo Levantamento do Índice de Infestação do Aedes aegypti (Liraa) feito nas duas primeiras semanas de janeiro. A pesquisa aponta a quantidade média de imóveis com pelo menos um foco do Aedes.

Esse ano, foram notificados 42 casos de dengue no Rio e nenhuma morte. A região do Méier é a que concentra mais índices da doença, com 11 registros.

Ministério da Saúde libera R$ 18 milhões para combate à dengue no Rio

03/01/09 - 15h06 - Atualizado em 04/01/09 - 09h49

Segundo ministro, repasse é 65% maior do que o do ano passado.
Programa de conscientização da população começou por Paquetá.

Alba Valéria Mendonça Do G1, no Rio


Durante o lançamento da campanha “Ação nos bairros”, de mobilização da população para evitar a dengue, promovida neste sábado (3) pela prefeitura na Ilha de Paquetá, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou a liberação de R$ 18 milhões para o combate à doença no município. Segundo o ministro, este repasse é 65% maior do que os recursos destinados à cidade no ano passado.

Temporão destacou a importância do programa, que, segundo afirmou, inaugura uma nova fase de integração na saúde pública. Ele espera que o programa do Rio sirva de exemplo e seja implantado em outras cidades.

“Com este trabalho de mobilização da sociedade esperamos ter resultados muito melhores no combate à dengue do que no ano passado. Esse trabalho nós queremos que aconteça em todo o país. Hoje, estamos em situação de alerta em 71 cidades do país, sendo que 14 delas são capitais. Entre elas, está o Rio, algumas cidades da Bahia e do Nordeste”, disse o ministro ressaltando que o repasse, aprovado na primeira semana de dezembro, já está à disposição da prefeitura.

O ministro chegou à ilha de helicóptero, acompanhado do prefeito Eduardo Paes e do secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, que foi representando o governador Sérgio Cabral. Eles passaram cerca de 40 minutos em Paquetá, onde visitaram o posto de saúde e abriram a campanha “Ação nos bairros”.

Difícil acesso

O prefeito Eduardo Paes disse que escolheu Paquetá para ser o bairro piloto do programa por ser a ilha um lugar de difícil acesso. Segundo ele, a intenção é mostrar que a nova prefeitura vai tratar todos os bairros com igualdade.

Vistoria nos imóveis de Paquetá foi feita por 200 bombeiros e 280 agentes de endemia (Foto: Alba Valéria Mendonça / G1)

“Estamos inaugurando também uma mudança de postura na saúde pública do Rio. É um absurdo que ainda tenhamos que conviver com a dengue. Mas, se acontecer uma epidemia, o que queremos evitar com esse trabalho, o prefeito não vai se esconder, o prefeito não vai negá-la. Vamos dar toda atenção às pessoas. Neste trabalho de prevenção é fundamental a participação da população”, disse o prefeito.

O secretário estadual de Saúde Sérgio Côrtes também enalteceu o trabalho integrado das três esferas de governo – municipal, estadual e federal – no combate à dengue. Ele pretende estender o programa de prevenção aos municípios da Baixada Fluminense e da Região dos Lagos, onde os índices de infestação da doença são altos.

Projeto piloto

Já o secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann, disse que o programa foi iniciado por Paquetá porque a região tem menor quantidade de variáveis do mosquito e por ser uma área pequena. Segundo ele, o trabalho de mobilização e conscientização do programa exige uma logística complexa.

Para o trabalho em Paquetá, foram chamados 200 bombeiros e 280 agentes de endemias, além de artistas e voluntários de todas as secretarias. Dohmann disse que, através de peças de teatro e de ações lúdicas, a mensagem da prevenção é mais facilmente entendida pelo público.

O prefeito Eduardo Paes, ao lado do secretário Hans Dohmann e do ministro José Temporão, cumprimenta atriz que representou o moquito da dengue (Foto: Marco Antônio Teixeira / Ag. O Globo)

“O importante é que a gente transmita a mensagem com uma linguagem mais fácil para contaminar a população, para que ela ajude no combate à doença. A situação da dengue no Rio atualmente está sob controle. Mas a população não pode se acomodar e esse é um trabalho que não pode parar”, disse Dohmann, que, com agentes de saúde, vistoriou algumas casas na ilha.

A moradora Andréa Kevorkian aprovou o projeto. Vítima de dengue duas vezes, ela disse que Paquetá estava se ressentindo da falta de atenção por parte das autoridades.

“As associações fazem palestras para os moradores, mas é preciso uma ação mais forte. Aqui existem muitas casas de veraneio, que ficam fechadas. Elas representam o maior fator de risco para a população da ilha. Essa visita reforça a ideia de que todos precisam ajudar”, disse a moradora.

Visita em todos os bairros no primeiro semestre

O programa “Ação nos bairros” será retomado no próximo dia 19. A cada semana, dois a quatro bairros serão visitados por 1.200 agentes de saúde e dois mil bombeiros, num trabalho de prevenção, mobilizando os moradores. Todos os bairros deverão ser visitados neste primeiro semestre.

O critério para a escolha dos bairros que serão visitados foi o alto índice de infestação registrado no Levantamento do Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa), divulgado pelo Ministério da Saúde em 2008.

Agentes intensificam trabalhos contra a dengue no subúrbio

21/01/09 - 10h50 - Atualizado em 21/01/09 - 10h50

Eles vão aos bairros do Rocha e São Francisco Xavier.
Segundo o secretário, a ação vai se estender para outras comunidades.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo


Agentes da Secretaria municipal de Saúde intensificam, nesta semana, os trabalhos de prevenção contra o mosquito da dengue nos bairros do Rocha e São Francisco Xavier, no subúrbio do Rio. As informações são do secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann.

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A expectativa do secretário é de que os agentes visitem 4,7 mil imóveis neste período. Cerca de 150 profissionais vão participar da fiscalização - o número pode aumentar para 250.

Segundo a Secretaria, o índice de infestação do mosquito é alto nestes bairros. Dohmann pede que população abra a porta das suas residências para que os agentes possam verificar possíveis focos do mosquito.

“Todos nós somos responsáveis pela nossa cidade. Todos nós temos que cuidar para que os vasos estejam tampados, as caixas d’água estejam tampadas, as calhas das residências estejam limpas, enfim, para que qualquer ponto de acúmulo de água seja combatido e eliminado, pois é ali que o mosquito vai nascer”, disse.

Segundo o secretário, a ação vai se estender para outras comunidades.

Ano de 2009 já tem 117 casos de dengue

21/01/09 - 20h53 - Atualizado em 21/01/09 - 20h53

Foram registradas 240 mortes pela doença em 2008.
Cinquenta ainda estão sob investigação.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo


Foram registrados até esta quarta-feira (21) 117 casos de dengue em 2009 pela Secretaria estadual de Saúde. De acordo com o balanço, duas mortes estão sendo investigadas.

Em 2008, foram notificadas mais de 259 mil casos da doença, com 240 mortes confirmadas. Outras 50 mortes ainda estão sob investigação.

Os municípios com maior número de casos são Angra dos Reis (10.971), não Sul Fluminense, Campos (17.788), no Norte, Nova Iguaçu (18.376), Duque de Caxias (16.513) e São João de Meriti (7.357), na Baixada, Niterói (7.652), na Região Metropolitana, Magé (3.546) e Belford Roxo (7.574), também na Baixada. O município do Rio de Janeiro registrou mais de 130 mil casos.

De acordo com a secretaria, a faixa etária com maior número de notificações (54%) é a de 15 a 49 anos.

Entre as mortes confirmadas, 159 foram no Rio de Janeiro, 26 em Duque de Caxias, dez em Angra dos Reis, sete em São João de Meriti, seis em Nova Iguaçu, seis em São Gonçalo, seis em Campos, três em Paracambi e três em Belford Roxo. Entre as mortes confirmadas, cem foram por dengue hemorrágica.

Paes diz que fará ação especial contra dengue em Vigário Geral

24/01/09 - 12h39 - Atualizado em 24/01/09 - 15h28

Região é considerada uma das áreas mais críticas de infestação.
Prefeito assistiu apresentações do grupo AfroReggae neste sábado (24).

Aluízio Freire Do G1, no Rio


Eduardo Paes visitou centro do AfroReggae (Foto: JP Engelbrecht/Divulgação)

O prefeito Eduardo Paes, em visita a Parada de Lucas e Vigário Geral, no subúrbio, afirmou, na manhã deste sábado (24), que será realizada uma ação especial de combate à dengue nas duas comunidades.

Segundo Paes, Vigário Geral é uma das áreas mais críticas de infestação do mosquito. O prefeito disse ainda que pretende retomar as obras de conservação da cidade.

"Agora de manhã fiz uma longa reunião com o secretário Guaraná (Luiz Antônio, de Obras) e a gente deve anunciar ao longo dessa semana um volume grande de investimentos na área de conservação. A Rio Luz teve uma redução de investimentos nos últimos anos absurda. Alguns contratos de manutenção não foram renovados, como os de dragagem e drenagem de alguns rios e canais", disse, em Parada de Lucas, ao lado de um canal assoreado e com um forte cheiro de esgoto.



Núcleos do AfroReggae

Nesta manhã, Eduardo Paes visitou o Centro de Inteligência Coletiva Lorenzo Zanetti, em Parada de Lucas, um dos quatro núcleos do AfroReggae. Ele foi recebido na comunidade com exibições do Afro Circo, Afro Mangue, da Banda Akoni e de alunos das oficinas de violinos.

"Vamos apoiar ações como essa do AfroReggae e de outras organizações em áreas carentes", afirmou o prefeito.

Infestação da dengue no Rio já é maior do que a média do país

24/01/09 - 16h58 - Atualizado em 24/01/09 - 21h09

Levantamento foi realizado pela Secretaria Municipal de Saúde.
Prefeito convoca a população para ajudar no combate ao mosquito.

Do G1, no Rio


Os índices de infestação da dengue no Rio são maiores do que a média nacional do país. Os dados foram divulgados neste sábado (24) a partir de um levantamento realizado de 5 a 14 de janeiro pela Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil.

De acordo com o documento, enquanto em outras cidades brasileiras as equipes identificaram 1% dos focos de mosquitos nas casas, no município do Rio a taxa já chegou a 2,92%. Segundo ainda a prefeitura, já foram notificados 85 casos de dengue na capital desde o início do ano.

“Vamos continuar com os mutirões de diversos órgãos, para fazer uma espécie de pente fino em todas as casas, constantemente, o ano todo, e não só durante no verão. Agora, é fundamental a participação das pessoas. Sem a ajuda da população é muito difícil enfrentar o mosquito da dengue”, disse o prefeito Eduardo Paes, durante visita, neste sábado, a Vigário Geral, no subúrbio, onde foi recebido por integrantes do grupo AfroReggae.

A localidade é considerada uma das mais críticas de toda a cidade, conforme o mapa da dengue. Ele prometeu uma ação especial para a região.



Levantamento

Os índices mais altos por estrato estão no Conjunto de Favelas do Alemão, com 14,2%; Pavuna, com 9,8%; Quintino, com 8,8%; Coelho Neto, com 8,3%; Inhoaíba, com 8,2%; Freguesia, Pechinha e Cascadura, com 8,1%; Campo Grande, com 7,8; Abolição e Pilares, com 7,7%; Penha, com 7,4%; Cordovil, Jardim América e Vigário Geral, com 7,3%.

O levantamento aponta ainda que a área com o maior índice de infestação da cidade é a que abrange os bairros de Madureira, Marechal Hermes e Rocha Miranda, com 4,45%, seguido das regiões da Ilha do Governador, Penha e conjunto de favelas da Maré, com 3,90%.

A metodologia usada para medir os índices divide os municípios em grupos de 9 mil a 12 mil imóveis com características semelhantes. Em cada grupo, também chamado estrato, são pesquisados 450 imóveis.

O resultado aponta três situações: até 1% de infestação, em que o município está em condições satisfatórias; de 1% a 3,9%, em situação de alerta; e superior a 4% que aponta risco de surto de dengue.

Cidade infestada

25/01/2009 00:55:00

Pesquisa mostra alto número de focos de dengue

Rio - De cada 100 imóveis no município do Rio, três têm pelo menos um foco do Aedes aegypti, mosquito da dengue. O dado é do Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes (LIRA), feito entre os dias 5 e 14 pela Secretaria Municipal de Saúde. O índice total da cidade, de 2,92%, é quase 3 vezes maior que o aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de 1%. O Rio está acima da média nacional, já que 57% dos municípios do País têm índice menor que 1%.

Em pelo menos 47 regiões da cidade o indicador está acima de 4%, o que configura sério risco de epidemia. Com cerca de 14 imóveis com focos a cada grupo de 100, o Complexo do Alemão registrou o maior índice da cidade. Os números também preocupam em locais como Pavuna (9,8%) e Quintino (8,8%).

Paquetá, onde o índice de infestação é de 0,9%, apresentou uma das maiores quedas em relação ao LIRA de outubro, quando o número era de 3,4%. Também apresentam baixos indicativos Urca, Leme e Copacabana, com 0,2% de infestação, além de algumas partes do Complexo da Maré e de Jacarepaguá, onde não foram encontrados focos de dengue.

Laje, ralo e vaso sanitário são os ‘vilões’

O levantamento destacou ainda os locais específicos onde os focos domiciliares foram encontrados. Lajes, vasos sanitários, caixas de descarga e ralos internos, sem uso freqüente, foram os campeões, correspondendo a 34% dos focos. Materiais usados em construção, horticultura, tinas e cisternas representam 18,21%, seguidos de vasos com água, com 17,84%. Em último, estão latas, garrafas e peças de carro, com 17,23% dos criadouros.



Segundo o secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann, todos os bairros serão vistoriados ao menos duas vezes ao longo do ano. Neste LIRA, o índice total da cidade (2,92%) subiu um pouco em relação ao levantamento anterior, de outubro, que tinha sido de 2,8%. “Não estava alimentando expectativas em relação ao resultado. O nosso grande objetivo é fazer com que a população receba as equipes a ajude a combater a dengue”, disse.

De amanhã a sábado, será a vez de o Engenho de Dentro receber a Ação nos Bairros contra a dengue, como já foi feito em Paquetá, Rocha e São Francisco Xavier. Neste mês, foram registrados 85 casos da dengue na cidade.


Comlurb traça um perfil da saúde da população através das caixas de medicamentos jogadas fora

25/01/2009 00:55:00

Maria Luisa Barros

Rio - As sobras de embalagens de remédios que têm como destino as lixeiras da cidade dão diagnóstico de como anda a saúde dos cariocas. Como uma radiografia, os restos coletados pelos garis de porta em porta são capazes de contar com precisão de detalhes os hábitos medicinais da população do Rio de Janeiro.

Pesquisa inédita da Comlurb, realizada desde 2006, aponta onde estão os maiores consumidores de medicamentos e os bairros mais saudáveis. Nas lixeiras do Centro, por exemplo, bairro boêmio por tradição, aparecem com freqüência antiácidos, remédio para quem exagerou na dose e nos petiscos.

No lixo de Copacabana, as caixas de remédios para osteoporose, reumatismo e insônia confirmam que idosos são maioria no bairro. A dificuldade para pegar no sono também aflige os tijucanos. Refém da violência urbana, o bairro é um dos que mais consomem remédios para dormir, para depressão e controle da pressão arterial.

Na Lagoa, a maior renda da cidade, as caçambas estão cheias de antiácidos, ansiolíticos (ansiedade e insônia) e antidepressivos. Mas também vitaminas e sais minerais. “Reflete o estresse do dia-a-dia e a preocupação com a forma física para se manter no mercado de trabalho”, analisa a bióloga e gerente de pesquisas da Comlurb, Adair Ferreira Motta Teixeira.

Ano passado a Comlurb recolheu 48 mil toneladas de lixo domiciliar. As embalagens de medicamentos separadas na catação dos garis são uma parte da análise sociológica do lixo. “O carioca toma muito remédio. Mas nem todos. Em Guaratiba, tem muito peixe e legumes e pouco remédio”, diz o gari João Luis Richter, 30 anos.

Barra saudável

A vizinha Barra da Tijuca optou por uma vida saudável. Entre as sobras do bairro, vitaminas, sais minerais e antiinflamatórios, usados no tratamento de lesões musculares. “Os moradores da Barra praticam atividades físicas, freqüentam academias e se preocupam com a aparência. Podem até não se alimentar tão bem, mas tomam muita vitamina em comprimidos”, constata Adair.

Moradora da Barra, a atriz Juliana Schalch, 23 anos, que está no ar na novela ‘Três Irmãs’, conta que no seu lixo quase não há remédio. “Quando o tempo esfria, tomo antigripal e vitamina, mas no dia-a-dia prefeiro alimentação mais saudável. Não como carne vermelha, tomo muito suco e como muita fruta”, diz Juliana, que para manter a boa forma faz caminhadas na orla.

Violência leva casal a sofrer de depressão

Há cinco décadas, o aposentado Assad Jorge Ayoub, 78 anos, acompanha as transformações pelas quais passou a Tijuca. “Mudou muito. E, infelizmente, para pior”, diz ele. Os passeios pelo bairro e a vida noturna ficaram no passado. Hoje, quando começa a anoitecer, ele se tranca em casa junto com a esposa, Dalel Thomaz Ayoub, 76 anos. “Depois das 18h, não dá para andar na rua. Temos muito medo da violência que tomou conta do bairro”, lamenta Dalel.

Por causa da insegurança — por mês, os tijucanos registram mais de 1.800 ocorrências policiais, o dobro de Copacabana —, Assad e Dalel entraram em depressão. “Era o dia inteiro ouvindo sirene de polícia, buzina de ambulância. Não durmo mais sem remédio”, conta Dalel, que já foi assaltada perto de casa. No apartamento deles, de frente para o morro do Borel, os remédios enchem uma gaveta.

O casal toma antidepressivos, ansiolíticos (remédios para insônia) e anti-hipertensivos (para controlar a pressão alta). Da janela, Dalel e Assad avistam as balas traçantes que cruzam as favelas do bairro. “O tijucano ainda tem poder de compra, mas sofreu muitas perdas. Os imóveis se desvalorizaram. Os moradores mais velhos se refugiaram dentro de casa e nos remédios”, constata a pesquisadora Adair.

Estilo natural reina em Santa

A análise do lixo domiciliar mostra que, quanto mais alta a renda do carioca, maior o consumo de medicamentos. Santa Teresa é uma exceção. O bairro de classe média, adotado por artistas e adeptos de um estilo de vida natural, é o que menos toma remédios na cidade.

“Eles têm condições de comprar remédios, mas optaram por uma vida mais saudável. Preferem fazer uso de remédios naturais, como os fitoterápicos, e tomam muito chá”, explica a bióloga e gerente de pesquisas Adair Ferreira Motta Teixeira.

Não por acaso, é o lugar onde o artista plástico Zé Andrade, 57 anos, escolheu para cultivar plantas medicinais no jardim de casa. Da folha de pitanga ele tira remédio para febre; do guaco, um poderoso xarope, e da arnica, um antiinflamatório. “A cura dos males está na natureza. Até remédios mais sofisticados são extraídos das plantas. Eu encurto o processo retirando delas o que faz bem à minha saúde. Não preciso de remédio para dormir. O chá de camomila tem efeito calmante”, ensina Zé Andrade.

Atualmente o cultivo é para consumo próprio. Mas até há pouco tempo, parte da produção era repassada ao posto de saúde do bairro para a fabricação de medicamentos naturais, como xarope e pomadas.

Anti-hipertensivos lideram o ranking

5/01/2009 00:55:00

Crescimento do consumo entre os jovens eleva uso do medicamento

Maria Luisa Barros


Rio - A vida sedentária, o estresse e a obesidade cada vez mais comuns entre os jovens estão elevando o consumo de remédios para controlar a pressão arterial, segundo aponta o levantamento da Comlurb. Os anti-hipertensivos são de longe os medicamentos mais usados pelos cariocas. O remédio, distribuído gratuitamente pela Secretaria Municipal de Saúde, aparece em primeiro lugar em 27 das 28 Regiões Administrativas do Rio de Janeiro, seguido pelos antiinflamatórios. Apenas em Guaratiba, na Zona Oeste, este tipo de medicamento lidera o ranking.

“Os anti-hipertensivos eram usados pela população idosa. Hoje, cariocas na casa dos 40 anos que levam vida sedentária e se alimentam mal estão tomando o medicamento para prevenir doenças graves”, diz a pesquisadora Adair. O estudo, que poderia ser utilizado pelo Ministério da Saúde, chama a atenção também para o aumento de medicamentos genéricos em toda a cidade. “Aos poucos ele foi conquistando a confiança da população de que faz efeito”, atesta Adair.

A pesquisa, que tem por objetivo definir rotas e tipos de caminhões utilizados na coleta domiciliar, revelou outro dado curioso. Os remédios para tratamento da Aids não apareciam no lixo. “Talvez pelo preconceito, as pessoas tinham receio de que soubessem que ela era portadora do HIV. Hoje o remédio já aparece em todas as regiões”, conta Adair.

Madureira feliz

Os antidepressivos e os remédios que necessitam de receita médica são mais comuns na Zona Sul do Rio. Já nas lixeiras de Madureira, no subúrbio, quase não apareceram remédios contra depressão em 2008. “As pessoas parecem ser mais felizes. Gostam de reunir os amigos para churrasco no fim de semana. Em compensação você observa embalagens de remédios para controle do colesterol e da glicose (açúcar no sangue), pois estão muito acima do peso”, constata a pesquisadora. Segundo ela, o carioca tem mania de se automedicar. “Ele não quer gastar dinheiro com consulta médica. Se alguém diz que é muito bom, ele toma o remédio”, alerta.

Em Santa Cruz, na Zona Oeste, as sobras de remédios denunciam a precariedade do atendimento hospitalar e de saneamento básico. Nas lixeiras de lá, há muitas drogas para tratamento de doenças do coração e do aparelho circulatório já em estado avançado, além de medicamentos para doenças parasitárias. “A dificuldade no acesso médico pode retardar o tratamento da doença”, diz.

Ano passado a Comlurb recolheu 48 mil toneladas de lixo domiciliar. As embalagens de medicamentos separadas na catação dos garis são uma parte da análise sociológica do lixo. “O carioca toma muito remédio. Mas nem todos. Em Guaratiba, tem muito peixe e legumes e pouco remédio”, diz o gari João Luis Richter, 30 anos.

As belas beldades do BBB

Beldades


Saiba qual ex-BBB que fez mais sucesso na ' Playboy' a partir do nº de exemplares vendidos

Ranking:

Sabrina Sato BBB3 Mai/03 605.000
Grazi Massafera BBB5 Ago/05 564.000
Leka BBB1 Mai/02 392.000
Manuela BBB2 Set/02 382.000
Sabrina Sato BBB3 Dez/04 361.000
Íris Stefanelli BBB7 Ago/07 349.000
Thais Ventura BBB2 Jan/03 347.000
Joseane BBB3 Mar/03 310.000
Fani Pacheco BBB7 Abr/07 302.000
10ª Natalia BBB5 Abr/05 289.000

Jaqueline Khury (BBB8)

Modelo há seis anos, capas das revistas masculinas mais importantes do país como Playboy, a beldade já fez mais de 120 campanhas publicitárias. Ficou famosa com depois de participar do BBB8. Dona de curvas que deixam muito marmanjo de queixo caído, Jaqueline já protagonizou cenas calientes, como na novela "Paraíso Tropical", em que contracenou com Wagner Moura, e no filme "O Magnata", longa em que beijou uma mulher.

Desinibida, Jaqueline mostra toda a sua sensualidade através da voz rouca e do olhar penetrante. Mas afirma que se acha "apenas 50% sexy". E destaca como preferências no corpo, além das 12 tatuagens, a boca e o bumbum.

Natália Casassola (BBB8)

Natália Casassola, foi ainda capa de Playboy de julho, e deixou o público masculino de queixo caído com a foto onde ela leva o pé a boca, além de ter feito as fotos nua, numa sensação térmica de 20° negativos. Em 2008, entrou para a casa mais vigiada do Brasil, fez polêmica falando de sexo com naturalidade, engrenou um romance logo no segundo dia, fez amigos verdadeiros e voltou de dois paredões pela opinião pública.

Ganhou um carro ficando mais de 18 horas em pé e ficou em terceiro lugar. Fez várias participações em programas da Globo: Domingão do Faustão, Ana Maria, Zorra Total , Turma do Didi, Estrelas, Video Game e Xuxa.

Gyselle Soares (BBB8)

Vice-campeã do BBB8, Gyselle Soares foi a capa da edição de setembro da revista 'Playboy'. Gy, como ficou conhecida, se isolou o tempo todo na casa, mas mesmo assim venceu todos os paredões pelos quais passou. Piauiense de nascença, a beldade agora se prepara para estrear no Carnaval do Rio, no desfile da Grande Rio.

Íris Stefanelli (BBB7)

Natural da cidade de Tupã, em SP, ela ficou famosa na mídia a partir da sétima edição do BBB7, na qual foi eliminada na 7ª semana da atração (no dia 27 de fevereiro de 2007).

No programa, teve um romance com o vencedor Diego Alemão. Teve uma participação especial no reality show Gran Hermano 4 da Telefe (Argentina). Desde então, posou para a Playboy, estampando a capa da edição de aniversário da revista, sendo a campeã de vendas da revista em 2007.

Atualmente, ela apresenta o TV Fama, da Rede TV!. Íris também ganhou uma homenagem voltada ao público infantil, a Sirizinha e a Sirizinha Baby, personagens criadas por Rogério Martins e Robson Rocha. Em dezembro de 2007, Íris lançou sua grife da personagem Sirizinha. No ano 2008, realizou o lançamento da nova coleção de roupas infantis.

Fani Pacheco (BBB7)


Fani Pacheco, natual de Nova Iguaçu, ficou famosa por usar o bordão 'Uh-ru Nova Iguaçu' no programa.

Em 2007, aos 24 anos, posou para a Playboy e em seguida fez participações em vários programas da Globo.

Depois, foi convidada para desfilar na Vila Isabel.

Sabrina Sato (BBB3)


Depois de posar para a 'Playboy', em 2003, a beldade virou apresentadora no humorístico Pânico na TV,
da Rede TV!.


No programa, Sabrina
divide o palco com os apresentadores Emílio,
Bola, Vesgo e Sílvio

Relembre outras participantes que posaram nuas

Mariana (BBB6)

Joseane (BBB3)

Natalia (BBB5)

Grazi Massafera (BBB5)

Thais Ventura (BBB2)

Manuela (BBB2)

Leka (BBB1)

Deslizamento sem vítimas

25/01/2009 09:10:00

Rio - Um deslizamento de terra derrubou o muro de uma casa na Rua Dias Moreira,
no Barro Vermelho, em São Gonçalo. Não houve vítimas, segundo os bombeiros.

Novo point dos alunos do Múltipla Escolha!


Sophia Abrahão apresenta o shopping center Gran Plaza

Você se lembra da quadra poliesportiva do colégio Múltipla Escolha? Então, ela já era! O local, onde foram realizados diversos eventos na temporada de 2008 – como o campeonato de basquete feminino, a festa junina, etc. –, virou agora um shopping center. Isso mesmo! A equipe de cenografia da Malhação transformou a quadra, em aproximadamente 40 dias, no empreendimento Gran Plaza, que é localizado nas dependências da escola. E será nesse novo ponto de encontro dos alunos que acontecerão boa parte das aventuras e confusões.

Entre os novos ambientes do shopping estão a livraria Espaço das Letras, de propriedade de Guilherme (Maurício Mattar), o restaurante Parada Delícia, administrado por Caju (Rael Barja), a academia Body Design, aberta pelos sócios Mauro (Gustavo Rodrigues) e Kátia (Antônia Fontenelle), e a loja de cosméticos Florállis, que tem a tia de Yasmin, Filomena (Louise Cardoso), como vendedora. Ficou curioso, né? Então, assista ao vídeo para ter um gostinho do que vem por aí. Nele, Sophia Abrahão, que interpreta Felipa, apresenta um pouco do shopping center para você!

As cenas de inauguração do shopping devem ir ao ar nesta terça-feira, dia 27 de janeiro. Não perca!

Mulher Melão vira rainha de bateria de bloco carioca

25/01/09 - 09h53 - Atualizado em 25/01/09 - 10h24

Renata Frisson recebe faixa em Vila Isabel

Do EGO, no Rio


Gabriel Rangel/Photo Rio News

Neste sábado, 24, Renata Frisson, a Mulher Melão, ganhou mais um título no Rio. Ela foi nomeada rainha de bateria do bloco Chupa Mas Não Baba, de Vila Isabel, Zona Norte da cidade. Empolgada, após receber a faixa, Melão mostrou os atributos até o chão.

Asfalto, túneis e luz na mira de Paes

25/01/2009 00:55:00


Choque de Conservação na cidade é anunciado por prefeito durante visita a favelas: Rio tem 5 mil lâmpadas queimadas

Christina Nascimento


Rio - O Rio vai ter um Choque de Conservação aos moldes do que já está acontecendo no que diz respeito à ordem pública. O anúncio foi feito, ontem, pelo prefeito Eduardo Paes, durante visita às instalações do AfroReggae em Vigário Geral e Parada de Lucas. Os principais focos vão ser a recuperação do asfalto, dos túneis e da iluminação, considerado o mais o grave dos três problemas. Dados da Secretária Municipal de Obras revelam que a cidade tem 50 mil lâmpadas queimadas, o que representa 12% de sua totalidade. Pelas normas internacionais, tal percentual não poderia ultrapassar 1%.

"Vamos anunciar ao longo da semana o volume grande de investimento na área de conservação. Muitos contratos não foram renovados ou inexistem. Precisamos solucionar isso", afirmou Paes, que, antes de deixar Vigário Geral, fez uma exibição de seus atributos vocais com o grupo Afro Samba. No repertório, 'Kizomba, a Festa da Raça'; 'Mestre- Sala dos Mares' e 'Aquele Braço'. "Vou falar uma coisa para vocês: sou um cantor frustrado", brincou.

A Prefeitura do Rio já liberou R$ 2,1 milhões para resolver parcialmente a demanda da iluminação, mas seriam necessários R$ 13,5 milhões para colocar o Rio totalmente iluminado. Somente na Avenida Brasil, 20% das 6.500 lâmpadas estão apagadas. Fora isso, há o problema da Marquês da Sapucaí, que, sozinha, vai custar mais R$ 400 mil aos cofres públicos para ter seus refletores — retirados, na gestão anterior, para substituir pontos sem luz — comprados a tempo dos desfiles.

"Encontramos a RioLuz numa situação caótica, bagunça total. É inacreditável, mas eles não têm no estoque cabo de energia e reator. Esse dinheiro que temos vai ser somente para iluminar os principais corredores, como o Elevado da Perimetral, as avenidas Brasil, Dom Hélder Câmara e das Américas", explicou o secretário municipal de Obras, Luiz Antonio Guaraná.

O 'Choque de Conservação' vai investir também em ações de manutenção em 13 túneis. Em dois deles, que ligam Lagoa à Barra da Tijuca, mais da metade das lâmpadas estão apagadas. Ontem, foi iniciada a primeira fase de outra atividade que está na linha de frente dos trabalhos de recuperação da cidade. Serviços de tapa-buraco foram feitos na Avenida Brasil, no trecho que vai do Trevo das Margaridas, em Vista Alegre, até o Caju. No local, foram usadas 130 toneladas de asfalto. A partir desta semana, estão previstos serviços em Pilares, Cascadura, Penha, Ramos e Méier.

Apesar das demandas, o orçamento para as melhorias está restrito. Em 1996, a prefeitura tinha R$ 113 milhões para custeio de massa asfáltica, fresagem, recapeamento e drenagem. Este ano, a quantia disponibilizada é de R$ 60 milhões. "Os investimentos foram encolhendo, mas a população não pode pagar por isso", disse Guaraná.

Pequenos violinistas conquistam prefeitos

Crianças entre 6 e 12 anos de Parada de Lucas foram o centro das atenções, ontem, durante a visita do prefeito Eduardo Paes à comunidade. Alunos da oficina de violino, incentivada pelo AfroReggae, eles tocaram 'Asa Branca', de Luiz Gonzaga, e mostraram que bom gosto musical depende somente de incentivo.

"Eu via os meninos tocando e ficava olhando. Achei bonito e pedi a meu padrinho um violino. Depois minha mãe me colocou nas aulas, que eu gosto muito", contou Bárbara Aparecida dos Santos, de 6 anos. De maria-chiquinha, tênis rosa e com o instrumento, que é apenas um pouco maior que sua estatura, ela dispara ao ser questionada sobre o futuro: 'Quero ser violinista".

Na favela vizinha, Vigário Geral, Paes conheceu o Centro Cultural Waly Salomão. O espaço que recebeu recursos do governo para sua construção vai funcionar 24 horas e vai ter biblioteca, videoteca, auditório, aulas de dança e atendimento social e psicológico. "Vamos apoiar ações como essa do AfroReggae e de outras organizações em áreas carentes", afirmou o prefeito. Hoje, ele é esperado no evento da Secretaria Municipal de Obras, que libera para o tráfego uma das vias do Canal das Taxas, que dá acesso à praia do Recreio dos Bandeirantes. Em uma semana foram realizadas obras na ponte provisória e já começou a ser executado o outro lado da via, que será definitivo e deve ser entregue até março. A construção começou em agosto do ano passado e não foi finalizada porque existia uma liminar do governo anterior que impedia obras no local.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Queda de barreiras interrompe o trânsito na rodovia RJ-116

22/01/2009 09:06:00

Pista escorregadia prejudica o trânsito em vários pontos da rodovia

Rio - O trânsito está interrompido desde às 4 horas, na Rodovia RJ-116 (Itaboraí-Nova Friburgo-Macuco) entre os quilometros 52 e 69, onde a queda de duas barreiras interrompeu o tráfego.
O trecho fica entre os municípios de Cachoeira de Macacu e Nova Friburgo (próximo à localidade de Debossan) na Região Serrana. 
A Concessionária Rota 116 ja enviou equipes ao local para remover a barreira com máquinas e caminhões. Não há previsão para a liberação do tráfego.
Nos quilometros 44 e 48, altura de Nova Friburgo, ocorreram outras duas quedas de barreiras, mas com pouca quantidade de terra. No local o trafego não precisou ser interrompido, mas a pista está escorregadia e perigosa.
Por volta das 10h, os operários da concessionária Rota-116 conseguiram desobstruir a estrada no km 52, restando apenas o km 69 para liberação ao tráfego.
Atualizado às 10h25


Eduardo Paes vistoria áreas afetadas pelas chuvas

22/01/2009 10:47:00
 
Prefeito reclama da falta de limpeza das galerias e má conservação da cidade

Christina Nascimento

Rio - O prefeito Eduardo Paes e o secretário de Obras, Luiz Antônio Guaraná, estão na Praça da Bandeira verificando os estragos causados pelas chuvas que atingiram a cidade na noite de quarta-feira.

Na manhã desta quinta-feira, Paes passou pelo entorno do Maracanã, e encontrou funcionários da Comlurb limpando as galerias. "Esse é um problema da cidade toda, que está muito mal conservada. As galerias de águas pluviais não são limpas há muitos anos. Isso tinha que ser feito com antecedência", explicou o prefeito.

Eduardo Paes passará ainda pela área da Leopoldina e depois vai inaugurar uma estação de tratamento de esgoto, no Caju.
Segundo dados da Comlurb, foram retirados 15 toneladas de lixo esta noite, e um reforço de 20 garis está ajudando na limpeza da cidade. As áreas mais afetadas foram a Avenida Maracanã, a estrada Grajaú-Jacarépagua e a Avenida Dom Hélder Câmara.

Chuva não dá trégua ao Rio

22/01/2009 09:21:00

Pista escorregadia e pontos de retenção em diversos acessos ao Centro, atrapalham vida do carioca

Rio - A chuva não deu trégua na cidade na manhã desta quinta-feira. Na Avenida Brasil o tráfego ficou intenso e com pontos de lentidão, na pista sentido Centro, na altura da saída da Dutra, da Washington Luís, de Ramos, da Ilha do Governador e do Caju.
Na Ilha a faixada de uma loja no bairro da Abolição, na desabou ontem por causa da forte chuva, como mostra foto do leitor Valter Costa ao lado.


No Viaduto do Gasômetro, Linha Vermelha, o trânsito ficou difícil na manhã desta quinta-feira e com vários pontos de retenção, no sentido Centro, na altura da Ilha do Governador até a Maré.
Na Ponte Rio-Niterói o tráfego ficou intenso nas primeira horas da manhã, mas os motoristas estavam cautelosos com as pistas escorregadias, o que justificou a lentidão em direção ao Centro.
O Aeroporto Santos Dumont voltou a funcionar sem auxílio de instrumentos por volta das 8h. Já o aeroporto internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, o pouso e a decolagem permanecem com auxílio de intrumentos para manter o mínimo de segurança do vôos.
Ontem, caos total
A chuva que caiu durante quase todo o dia de ontem provocou alagamentos e engarrafamentos quilométricos na cidade. Os bairros mais atingidos foram Tijuca, Vila Isabel e Maracanã, onde o Rio Maracanã transbordou. Quem trabalha no Centro e tentava voltar para casa levou até três horas além do usual. Pelo menos sete bairros do Rio e áreas de quatro municípios do Interior e da Baixada ficaram sem luz no fim do dia.

O aguaceiro trouxe de volta a desordem à cidade. O taxista Afonso Dutra, 33, levou três horas para dirigir da Praça Mauá até a Praça da Cruz Vermelha. “Não tinha um guarda municipal para orientar o trânsito. Por acaso eles não gostam de pegar chuva?”, ironizou. A mesma queixa era feita por outros motoristas que enfrentaram os congestionamentos.

A dona-de-casa Maria Cândida Martins, 72 anos, não conseguiu voltar do Centro para Vila Valqueire. “Fui fazer exame de coração e fiquei horas no ponto final do 260 (Praça 15-Vila Valqueire), mas não passava ônibus nenhum”, reclamou. Ela teve de passar a noite na casa da sobrinha, em Botafogo.

No fim da tarde, a SuperVia parou a circulação de trens no ramal de Saracuruna porque o Rio Faria Timbó inundou a via férrea. O metrô aumentou a frota, mas passageiros reclamaram de interrupções no serviço. A concessionária nega.

A chuva derrubou parte do teto e uma parede de uma igreja em Caxias. Em Meriti, moradores resgataram o corpo do menino Roger Jeferson Silvestre, 13 anos, que fora arrastado pela correnteza no Canal do Rio Sarapuí, onde mergulhara, quarta-feira.

A cheia do Rio Maracanã causou reflexos no Boulevard 28 de Setembro, na Rua Teodoro da Silva, na Avenida Maracanã, no Elevado 31 de Março, no Viaduto Ana Neri e na Rua 24 de Maio. No início da noite, o nível do rio começou a baixar, mas a enchente ainda causava reflexos na Praça da Bandeira e na Avenida Brasil. Bolsões de água na Linha Vermelha também causaram lentidão.

Até o chefe do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Luiz Carlos Austin, ficou mais de duas horas preso na Avenida Brasil, a caminho de casa, em Ramos. “Nunca demorei tanto. Estou ligando para colegas e avisando para que não saiam. O pior é que não tem policiamento aqui”, criticou.

Quem vinha da Região dos Lagos também penou. A estudante Luciana Oliveira, 25, não conseguiu voltar de Iguaba para o Rio: “Levamos duas horas para ir do São Gonçalo Shopping até o Carrefour e mais uma hora até a Ponte Rio-Niterói. Desistimos e ficamos em Niterói”.

Na Mangueira, uma barreira deslizou, destruindo parcialmente casa na Rua Simão Lobato 34 e derrubou parte do telhado do Cederj. Na Abolição, marquise na Avenida D. Hélder Câmara 7.500 caiu. Em nenhum dos casos houve feridos.

A chuva derrubou galhos de árvore sobre a rede da Light, causando apagões em ruas da Tijuca, Santa Teresa, São Conrado, Freguesia, Recreio, Bangu e Campo Grande. Faltou luz também em áreas de Nova Iguaçu, Paraíba do Sul, Paty do Alferes e Barra do Piraí.

Segundo o Inmet, o bairro onde mais choveu foi Jacarepaguá: 80,6 milímetro, muito acima da média, de pouco mais de 30 mm. Até o fim de semana, a previsão é de mais chuva.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

21/01/09 - 21h09 - Atualizado em 21/01/09 - 22h34

Pedestres usam barco para atravessar avenida da Zona Norte do Rio

Praça da Bandeira vira ‘lago’ após forte chuva que caiu sobre a cidade.
Regiões da Tijuca e de Vila Isabel foram as mais afetadas.
Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo

Pedestres usam barco para atravessar a Praça da Bandeira, na Zona Norte do Rio, alagada após a forte chuva que caiu sobre o Rio nesta quarta-feira (21)(Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo)

Com a Praça da Bandeira, na Zona Norte do Rio, alagada após a forte chuva que caiu sobre o Rio nesta quarta-feira (21), pedestres não tiveram outra saída: lançaram mão de um barco para atravessar o rio em que a avenida se transformou. As regiões da Tijuca e de Vila Isabel, na Zona Norte, foram as mais atingidas.

A Avenida Brasil, que liga a Zona Oeste ao Centro do Rio,  ficou com trânsito lento na altura da Linha Vermelha nos dois sentidos no início da noite desta quarta-feira (21), por causa da chuva.







Na Zona Norte do Rio, os alagamentos começaram a baixar por volta das 18h30. De acordo com a CET-Rio, os principais pontos afetados pela água, como Avenida Maracanã, Radial Oeste, Avenida 28 de Setembro, Praça da Bandeira, Avenida Maxuell e Rua São Francisco Xavier, já não apresentavam problemas graves.

Mais cedo, segundo a Defesa Civil, o Rio Maracanã, na Zona Norte do Rio, transbordou. O canal da Rua Heitor Brandão, na Tijuca, também transbordou e não havia acesso para veículos.

Motoristas também enfrentaram alagamentos nas ruas Silva Ramos, Doutor Satamini, Mariz e Barros, Professor Gabizo e Major Ávila. A água alagou também ruas na Praça da Bandeira e nos dois sentidos da Avenida Maracanã.

O trânsito na Ponte Rio-Niterói ficou parado no sentido Rio por causa de alagamentos na Avenida Brasil, na altura do Caju, na Zona Portuária e nas imediações da Rodoviária Novo Rio. A chuva que atingiu a cidade nesta quarta-feira (21) deixou diversos outros pontos alagados, complicando o trânsito.

Defesa Civil
A Defesa Civil municipal registrou 125 chamados até o início da noite, mas nenhuma vítima nesta quarta. Na Mangueira, parte de um muro e telhado de um dos setores da Faetec desabou. Um deslizamento atingiu uma casa, que ficou parcialmente destruída.

Na Abolição, no subúrbio do Rio, parte de uma marquise desabou, na Avenida Dom Helder Câmara. Uma árvore caiu na Rua Barão de Petrópolis, num dos acessos a Santa Teresa, interditando o tráfego de veículos.

Um deslizamento de terra deixou o trânsito complicado na autoestrada Grajaú - Jacarepaguá, sentido Grajaú. O tráfego foi interrompido em uma das pistas da estrada.

Trens
A chuva forte afetou também a circulação de trens. Segundo a SuperVia, concessionária que administra o serviço, o ramal de Saracuruna foi interrompido depois que o Rio Faria Timbó transbordou.

A empresa informou ainda que os ramais de Japeri e Santa Cruz operaram com atrasos por causa da baixa velocidade imposta por cautela às composições. Durante a noite foram disponibilizados trens extras para atender à população.

Barcas
As barcas que ligam Rio a Niterói, Charitas, Cocotá e Paquetá chegaram a trafegar com velocidade reduzida, também por causa da chuva. Segundo a concessionária do serviço, os intervalos entre as viagens, no entanto, foram mantidos (Praça XV-Niterói a cada dez minutos e Praça XV-Charitas de 15 em 15 minutos). A concessionária informou que botou barcas extras até 22h.

Aeroportos
O Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio, operou apenas por instrumentos nesta quarta. Segundo a Infraero, há baixa visibilidade no local, por causa da chuva. Dos 57 voos programados até as 17h, oito atrasaram e cinco foram cancelados.

O Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, no subúrbio do Rio, também operou apenas por instrumentos. Vinte e quatro voos, dos 122 programados até as 17h, atrasaram. Nenhum foi cancelado.

Praias impróprias
Todas as praias do Rio estão impróprias para o banho, segundo os técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão da Secretaria do Ambiente.

A recomendação dos técnicos é para não entrar no mar por pelo menos 24 horas após o término do período de chuva. Nas praias de baía ou que sofrem influência direta de rios, canais e córregos afluentes, esse intervalo deve ser de pelo menos 48 horas.

A previsão do tempo, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é que a chuva permaneça pelo menos até domingo no Rio.


Foto: Daniella Clark / G1

Com a forte chuva, uma árvore caiu na Rua Barão de Petrópolis, no Rio Comprido, Zona Norte do Rio, num dos acessos à Santa Teresa. O local foi interditado pelo Corpo de Bombeiros e pela Guarda Municipal e nenhum carro consegue passar pelo local. Já a parte de baixo da rua em minutos se transformou num 'rio', dificultando a passagem de ônibus, carros e motos. (Foto: Daniella Clark / G1)


Falta de luz
A queda de galhos de árvores sobre a fiação elétrica deixou alguns trechos de cinco bairros sem luz. Pontos em São Conrado, Rio Comprido, Freguesia, Bangu e Campo Grande foram afetados.

Trechos de ruas dos municípios de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Pati do Alferes, no Centro-Sul Fluminense e Barra do Piraí, no Sul Fluminense também ficaram sem energia elétrica.

Avenida Brasil tem retenção em ambos os sentidos por causa da chuva

21/01/09 - 19h39 - Atualizado em 21/01/09 - 20h35

Alagamentos diminuem na Zona Norte mas trânsito continua complicado.
Defesa Civil municipal registrou 125 chamados, mas sem nenhuma vítima.
Do G1, no Rio, com informações da TV Globo


A Avenida Brasil, que liga a Zona Oeste ao Centro do Rio,  ficou com trânsito lento na altura da Linha Vermelha nos dois sentidos no início da noite desta quarta-feira (21), por causa da chuva que cai na cidade. Segundo a CET-Rio, há reflexos nas avenidas Francisco Bicalho, Presidente Vargas,  Rodrigues Alves e no Elevado da Perimetral, no sentido Centro. No sentido Zona Oeste, o engarrafamento chega a Manguinhos, no subúrbio do Rio.

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Na Zona Norte do Rio, os alagamentos já começaram a baixar. De acordo com a CET-Rio, os principais pontos afetados pela água, como Avenida Maracanã, Radial Oeste, Avenida 28 de Setembro, Praça da Bandeira, Avenida Maxuell e Rua São Francisco Xavier, já não apresentam problemas graves.

Mas o trânsito no local continua complicado. Mais cedo, segundo a Defesa Civil, o Rio Maracanã transbordou. As regiões da Tijuca e de Vila Isabel, na Zona Norte, foram as mais atingidas pela chuva. O canal da Rua Heitor Brandão também transbordou e não havia acesso para veículos. Motoristas também enfrentaram alagamentos nas ruas Silva Ramos, Doutor Satamini, Mariz e Barros, Professor Gabizo e Major Ávila. A água alagou também ruas na Praça da Bandeira e nos dois sentidos da Avenida Maracanã.

O trânsito na Ponte Rio-Niterói está parado no sentido Rio por causa de alagamentos na Avenida Brasil, na altura do Caju, na Zona Portuária e nas imediações da Rodoviária Novo Rio. A chuva que atinge a cidade nesta quarta-feira (21) deixa diversos outros pontos alagados e complica o trânsito.

Defesa Civil
A Defesa Civil municipal registrou 125 chamados, mas nenhuma vítima nesta quarta. Na Mangueira, parte de um muro e telhado de um dos setores da Faetec desabou. Um deslizamento atingiu uma casa, que ficou parcialmente destruída.

Na Abolição, no subúrbio do Rio, parte de uma marquise desabou, na Avenida Dom Helder Câmara. Uma árvore caiu na Rua Barão de Petrópolis, num dos acessos a Santa Teresa, interditando o tráfego de veículos.


Trens
A chuva forte afetou também a circulação de trens. Segundo a SuperVia, concessionária que administra o serviço, o ramal de Saracuruna foi interrompido depois que o Rio Faria Timbó transbordou.

A empresa informou ainda que os ramais de Japeri e Santa Cruz operam com atrasos por causa da baixa velocidade imposta por cautela às composições.

Barcas
As barcas que ligam Rio a Niterói, Charitas, Cocotá e Paquetá estão trafegando com velocidade reduzida, também por causa da chuva. Segundo a concessionária do serviço, os intervalos entre as viagens, no entanto, foram mantidos (Praça XV-Niterói a cada dez minutos e Praça XV-Charitas de 15 em 15 minutos).

Aeroportos
O Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio, opera apenas por instrumentos nesta quarta. Segundo a Infraero, há baixa visibilidade no local, por causa da chuva. Dos 57 voos programados até as 17h, oito atrasaram e cinco foram cancelados.

O Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, no subúrbio do Rio, também opera apenas por instrumentos. Vinte e quatro voos, dos 122 programados até as 17h, atrasaram. Nenhum foi cancelado.

Praias impróprias
Todas as praias do Rio estão impróprias para o banho, segundo os técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão da Secretaria do Ambiente. A recomendação dos técnicos é para não entrar no mar por pelo menos 24 horas após o término do período de chuva. Nas praias de baía ou que sofrem influência direta de rios, canais e córregos afluentes, esse intervalo deve ser de pelo menos 48 horas.

A previsão do tempo, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é que a chuva permaneça pelo menos até domingo no Rio.


Foto: Daniella Clark / G1

Com a forte chuva, uma árvore caiu na Rua Barão de Petrópolis, no Rio Comprido, Zona Norte do Rio, num dos acessos à Santa Teresa. O local foi interditado pelo Corpo de Bombeiros e pela Guarda Municipal e nenhum carro consegue passar pelo local. Já a parte de baixo da rua em minutos se transformou num 'rio', dificultando a passagem de ônibus, carros e motos. (Foto: Daniella Clark / G1)



Falta de luz
A queda de galhos de árvores sobre a fiação elétrica deixou alguns trechos de cinco bairros sem luz. Pontos em São Conrado, Rio Comprido, Freguesia, Bangu e Campo Grande foram afetados.

Trechos de ruas dos municípios de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Pati do Alferes, no Centro-Sul Fluminense e Barra do Piraí, no Sul Fluminense também ficaram sem energia elétrica.