domingo, 25 de janeiro de 2009

Hospital para toda a Baixada

13/01/2009 01:29:00

Unidade em Caxias passará a receber investimentos de prefeituras da região

Rio - O ‘quartel-general’ contra o Aedes aegypti foi inaugurado ontem na Praça da Bandeira. A arma contra o mosquito transmissor da dengue será a informação: computadores instalados no novo órgão da Secretaria Estadual de Saúde — a Sala de Situação da Dengue Verão 2009 — vão receber, 24 horas por dia, informações sobre criadouros do inseto e casos da doença, entre outras. Os dados serão repassados, pela Internet, pelas prefeituras do Estado do Rio.

O setor é uma parceria dos governos federal, estadual e municipais que, em conjunto, prometem realizar ações rápidas para evitar nova epidemia de dengue. De acordo com o secretário estadual, Sérgio Côrtes, a partir dos dados recebidos serão realizadas ações de combate à doença, priorizando regiões em situação mais crítica. “As informações ficarão centralizadas e as respostas serão mais rápidas. Se identificarmos um foco em determinado bairro, deslocaremos uma equipe para combatê-lo. Além disso, vamos recolher informações sobre hospitais”, afirmou, acrescentando que haverá central telefônica para receber chamados dos profissionais.

Ainda segundo Côrtes, o local irá abrigar os Centros de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), responsáveis por reunir dados sobre todas as endemias monitoradas pela Organização Mundial de Saúde. Existem 17 Cievs no País e a previsão é que esse número chegue a 56 até o fim do ano.

Segundo o secretário municipal de Saúde do Rio, Hans Dohmann, um novo Levantamento do Índice de Infestação do Aedes Aegypti será concluído nas próximas semanas. O trabalho irá apontar a quantidade de focos do Aedes em cada ponto da cidade. No próximo dia 20, os bairros São Francisco Xavier e Rocha irão receber ações contra a doença. Ao lado de Côrtes e Dohmann, participou ontem da inauração o secretário Nacional de Vigilância em Saúde, Gerson Penna.

MOTO FUMACÊ

Pesquisador da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio criou uma ‘moto fumacê’ para combater a dengue em locais de difícil acesso, como favelas. Segundo o engenheiro Marcius Costa, o custo do fumacê em motos pode ser dez vezes menor do que o instalado em picapes, como são os atuais veículos usados pelo estado e a prefeitura.

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