Barcas de Paquetá estão desgastadas e oferecem riscos a passageiros
*O texto foi enviado pelo leito José Eugenio de Sá, morador de Paquetá
Paquetá - Foi suficiente os usuários do trajeto Rio-Niterói se revoltarem contra a ineficiência dos serviços prestados pelas Barcas S/A para que, de imediato, as autoridades estaduais tomassem providências visando à melhoria das viagens para Niterói e Charitas.
Já não era sem tempo que houvesse providências nesse sentido, apesar de os moradores daquelas localidades dispuserem de barcas novas e modernas, e também de outros meios de transporte para sua locomoção.
O que nos causa espanto é que, em nenhum momento, ninguém se lembrou que os moradores de Paquetá, também fazem uso das barcas desta empresa. Dependemos exclusivamente de barcas obsoletas, com mais de 20 anos de uso, sempre apresentando defeito nos motores, desprovidas de conforto e sem nenhuma segurança.
Os coletes salva-vidas estão com validade vencida, rasgados e impróprios para uso, no caso haver a necessidade de salvamento. Temos ainda que dividir espaço com o amontoado de cargas de toda espécie. Para este fim, o mais viável seria efetuar o transporte por uma balsa.
Vale ressaltar que os marinheiros não fiscalizam as anormalidades que sempre ocorrem durante a travessia. Eles simplesmente desaparecem deixando de dar assistência aos passageiros durante a viagem.
Não termina aqui a nossa via-crúcis. Outro problema é a chefia que controla o tráfego Praça XV-Paquetá designar somente embarcações como as Brizamar e Charitas, que são de pequeno porte, para atender à grande demanda de usuários no horário de pico. Isto obriga os passageiros a viajar em pé num trajeto de, no mínimo, uma hora e dez minutos - isto quando não fica à deriva com o motor enguiçado em plena Baía da Guanabara.
No último dia 06, a barca designada para fazer o horário de 5h30, com saída de Paquetá para o Rio, sofreu pane no motor. Trabalhadores e estudantes tiveram que esperar por mais de uma hora até que fosse providenciada outra embarcação. Até quando vamos ser penalizados? Chega de discriminação com Paquetá!
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