sábado, 16 de maio de 2009

Wilson Diniz: Cabral sem oposição

16.05.09 às 02h05

*Professor e economista

O cenário político do Rio para as eleições de 2010 não é tão complicado como pensam alguns. Para não confundir o eleitorado, os institutos, Datafolha e IBPS, devem simular suas projeções revendo a grade dos candidatos que foram listado na última sondagem para o Senado e o governo do estado.
Fernando Gabeira e o Marcelo Crivella são postulantes a uma cadeira no Senado. Gabeira, que, na eleição para prefeito, perdeu para Eduardo Paes por 60 mil votos, ganhou musculatura política na capital para garantir vaga ao Senado.
Crivella, depois de perder várias eleições para o Executivo, não deve correr riscos. Vai tentar se reeleger ao Senado para defender os interesses da Record e das alianças políticas comprometidas com o Planalto. Seu patrimônio político do nicho evangélico garante 12% de intenções de votos na capital e 25% no interior. É forte candidato a se reeleger.
Jorge Picciani do PMDB, aliado do governador e do prefeito, é outro postulante ao Senado, mas sua candidatara corre riscos, mesmo com a máquina poderosa dos “governos” na capital e do interior na mão.
Numa nova sondagem para o governo, Cabral tem como único adversário o ex-governador Anthony Garotinho, que concorrerá contra um conjunto de forças antagônicas. Com alto índice de rejeição, Garotinho cutuca a onça com vara curta, ao eleger a imprensa e jornalistas como novos inimigos.
Para o governador Sérgio Cabral, sem oposição e com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, falta fritar o prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias, e o ex-prefeito Cesar Maia subirá a rampa da Câmara, com a maquete da Cidade da Música, desmoralizado

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