domingo, 26 de abril de 2009

Foco no programa habitacional

25.04.09 às 20h50



Caixa Econômica, no Rio, analisa 4.860 unidades para famílias com renda até R$ 1.395 em bairros como Campo Grande, Senador Camará, Santa Cruz e Guadalupe. Número salta para 6.300 imóveis para ganhos até R$ 4.650

POR CRISTIANE CAMPOS, RIO DE JANEIRO

Rio - Levantamento no Rio, da Caixa Econômica Federal, revela que existem 4.860 unidades em análise na instituição que se enquadram no programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, do governo federal, para beneficiar trabalhadores com renda familiar de até três salários mínimos (R$ 1.395). Esses imóveis ficam nos bairros de Campo Grande, Senador Camará, Guadalupe e Santa Cruz. Outras 6.300 unidades, em início de construção, estão em fase final de avaliação na instituição para atender famílias com rendimentos de 3 a 10 salários mínimos (R$ 1.395 a R$ 4.650).

São empreendimentos nos munícipios de Duque de Caxias, Niterói e São Gonçalo. As informações são da nova superintendente regional da Caixa no Rio, Nelma Tavares. Segundo ela, os imóveis para esta faixa de renda são das construtoras CR2, Tenda e MRV.

Os interessados podem visitar os estandes dessas empresas para conhecer os empreendimentos e, se de fato quiserem comprar o imóvel, poderão fechar o negócio. “Essas construtoras têm convênio com a Caixa, por isso podem receber toda a documentação necessária para concessão do financiamento”, explica Nelma.

Ela reforça que há possibilidade de se adquirir imóveis que receberam o Habite-se a partir do dia 26 de março — um dia após anúncio oficial do programa.

De acordo com Nelma, quem se interessar por esses empreendimentos devem procurar uma agência da Caixa para verificar se as unidades se enquadram no ‘Minha Casa, Minha Vida’. A vantagem é que essas moradias já estão prontas. Nas que serão construídas, o prazo pode variar de 8 a 12 meses, segundo o cronograma de obra da construtora.

Ela enfatiza que a quinta edição do Feirão da Casa Própria da Caixa, de 14 a 17 de maio no Riocentro, vai priorizar unidades até R$ 130 mil — valor máximo da moradia no programa. “Estamos em ritmo acelerado de análise para levar um número expressivo de unidades prontas e em construção que se enquadrem no programa. A grande vantagem é que o interessado na moradia poderá negociar uma condição melhor por conta da quantidade de oferta em um mesmo lugar”, orienta Nelma, destacando que também terá imóveis mais caros.

A superintendente lembra que a Prefeitura do Rio foi a primeira a assinar o termo de adesão ao programa: “Eles já contam com 115 mil inscritos na faixa de renda até R$ 1.395. Se a demanda for muito grande para esses imóveis, teremos que recorrer ao sorteio”.

Acesso à casa popular está sendo revisto

A superintendente regional da Caixa no Rio, Nelma Tavares, informa que o PAR (Programa de Arrendamento Residencial) está sendo revisto por conta do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’. O modelo funciona como um aluguel social e, só depois de 15 anos, o arrendatário tem a opção de compra do imóvel. Segundo Nelma, a ideia é enquadrar o PAR no pacote habitacional.

A modalidade beneficia famílias com renda até R$ 2.200 e é ampliado para R$ 2.800 para atender os profissionais da área de segurança. O valor máximo do imóvel custa R$ 48 mil. Se o PAR for absorvido pelo programa, a pessoa será dona do imóvel mais rápido: “O PAR não está parado. Os imóveis que estão ficando prontos serão entregues, com as regras antigas. Os interessados se cadastram e aguardam o sorteio”, diz Nelma.

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